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Foto do escritorLuciane Brum

Banco do Brasil Realizará Leilão de Imóveis Rurais Aceitando Créditos de Carbono como Pagamento

O Banco do Brasil está preparando um leilão de imóveis rurais para o mês de junho, e pela primeira vez será possível pagar pelos imóveis com créditos de carbono, seja de forma parcial ou integral. Os lances já estão abertos, e a sessão de disputa online ocorrerá no dia 7 de junho, através do site de leilões do banco.


De acordo com o banco, o pagamento poderá ser feito integralmente com créditos de carbono ou em parte com créditos e outra parte com moeda corrente. No uso dos créditos, o valor unitário máximo aceito será de R$ 88,27, segundo o banco. Além disso, os imóveis poderão ser adquiridos totalmente em dinheiro. Serão leiloados seis imóveis localizados em Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e Santa Catarina. Os descontos oferecidos poderão chegar a até 55% em relação ao valor de mercado.

Para que sejam aceitos, os créditos de carbono utilizados no pagamento devem ser gerados de acordo com padrões e termos reconhecidos pelo mercado regulado ou pelo mercado voluntário, como o "Verified Carbon Standard".


Estímulo ao Mercado de Créditos de Carbono O banco afirma que a novidade tem como objetivo estimular o mercado de créditos de carbono, além de permitir que os geradores desses créditos invistam em imóveis rurais sem esgotar seu capital.

No ano passado, o Banco do Brasil começou a auxiliar os produtores rurais que são clientes da instituição na geração de créditos de carbono. "Fomos os primeiros a investir em uma parceria com uma startup desse segmento e oferecer uma experiência totalmente digital para os compradores", afirma o diretor de Suprimentos, Infraestrutura e Patrimônio do banco, Gustavo Lellis, em comunicado. "Agora, estamos alinhando o aspecto ambiental a essas vendas, o que reforça o compromisso assumido pelo banco por meio de sua Agenda 30 de sustentabilidade."


Essa nova modalidade de pagamento permitirá ao Banco do Brasil ter uma nova fonte de aquisição desse tipo de ativo, que tem sido utilizado desde 2021 para compensar as emissões de gases de efeito estufa dos escopos 1 e 2.

Além disso, o banco tem investido em energia renovável e planeja inaugurar 20 novas usinas fotovoltaicas neste ano para atender à demanda de suas agências.


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