A organização sem fins lucrativos CDP está prestes a lançar uma nova plataforma de reporte corporativo durante o evento Global Disclosure Dialogue, que ocorrerá simultaneamente em oito países e contará com a participação de lideranças globais. O evento, que será transmitido ao vivo, inicia em Tóquio e passará por Xangai, Cingapura, Nova Delhi-Mumbai, Bruxelas, Londres, São Paulo e Nova York.
Entre os porta-vozes confirmados estão executivos das empresas japonesas NTT Data e Nissay Asset Management, o vice-presidente da Lenovo da China, e representantes do Fundo Monetário Internacional, JPMorgan e Bloomberg. O Brasil será representado por Marcos Ivo, diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Klabin.
O CDP, conhecido por gerir a maior plataforma global de dados ambientais, integrará em seu novo sistema informações sobre clima, florestas, segurança hídrica, plástico e biodiversidade. Atualmente, mais de 24 mil organizações utilizam a plataforma para dar transparência às suas práticas ambientais.
Rebeca Lima, diretora executiva do CDP Latin America, enfatiza a importância da transparência de dados ambientais: "O acesso a dados de qualidade é elemento-chave para a definição de estratégias e planos de ação efetivos e eficientes para prevenção de desastres, mitigação e adaptação climáticas."
O ciclo de reporte se inicia em 4 de junho, com o lançamento da nova plataforma. Durante o evento, serão discutidos aspectos regulatórios, fortalecimento de pequenas e médias empresas, desafios dos padrões de divulgação e a cadeia de suprimentos.
A presença de instituições financeiras é estratégica para engajar o setor privado nas discussões sobre financiamento climático. Na América Latina, 35 investidores, com mais de US$ 2 trilhões em ativos, estão comprometidos com essa agenda. No Brasil, oito instituições financeiras, com quase US$ 1 trilhão em ativos, influenciam suas empresas a reportar desempenho ambiental.
Para atender às necessidades de investidores e órgãos reguladores, como a Comissão de Valores Imobiliários (CVM), o novo questionário corporativo do CDP 2024 está alinhado ao padrão ISSB (norma IFRS S2). Ele também aborda temas como florestas, água, biodiversidade e plásticos de forma integrada, seguindo as recomendações da Task-force for Nature-related Finance Disclosure (TNFD).
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