Em uma iniciativa inovadora para combater as mudanças climáticas e promover a sustentabilidade na Amazônia, duas importantes áreas de conservação pública serão concedidas à iniciativa privada para restauração e geração de crédito de carbono. A Floresta Nacional de Bom Futuro, localizada em Rondônia, com 17 mil hectares desmatados, e a Gleba João Bento, com quase 56 mil hectares em desmatamento acumulado nos estados de Rondônia e Amazonas, serão as primeiras a participar deste projeto.
O modelo de concessão é resultado de um acordo de cooperação técnica entre o ICMBIO e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), assinado no último dia 3, no Ministério do Meio Ambiente, em Brasília. A parceria conta com US$ 800 mil em recursos não reembolsáveis fornecidos pelo Fundo Verde para o Clima, uma iniciativa internacional de combate às mudanças climáticas.
Além das unidades federais, o projeto também apoiará concessões nos estados. Nelson Barbosa, diretor de Planejamento e Estruturação de Projetos do BNDES, destacou que R$ 30 milhões serão investidos em estudos para viabilizar projetos de concessão na Amazônia. "Vamos disponibilizar para o governo e para as populações das áreas os resultados dos estudos, investimentos necessários, receitas esperadas, geração de empregos e atratividade para investidores", afirmou Barbosa.
Os estudos desenvolveram propostas de concessões para florestas públicas estaduais que necessitam de recuperação da vegetação nativa, prevendo retorno financeiro através de manejo ambiental sustentável. A meta do SFB é conceder 4 milhões de hectares de florestas públicas federais até 2026 para projetos de recuperação e manejo florestal sustentável, prevendo a geração de 25 mil empregos e R$ 60 milhões anuais em renda para os municípios beneficiados.
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