O Sistema de Estimativas de Emissões e Remoções de Gases de Efeito Estufa (SEEG) é uma iniciativa do Observatório do Clima que compreende a produção de estimativas anuais das emissões de gases de efeito estufa (GEE) no Brasil, documentos analíticos sobre a evolução das emissões e um portal na internet para disponibilização de forma simples e clara dos métodos e dados do sistema.
O SEEG foi criado para identificar as emissões de gases de efeito estufa no Brasil e mapear e compilar ações de mitigação e adaptação no âmbito municipal, a fim de promover o desenvolvimento sustentável com redução de emissões. O sistema é baseado nas diretrizes do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) e na metodologia dos Inventários Brasileiros de Emissões e Remoções Antrópicas de Gases do Efeito Estufa, elaborado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
Atualmente, o SEEG aponta 87 soluções nos setores de Transportes, Energia Elétrica, Resíduos, Agropecuária e Mudanças de Uso da Terra e Florestas. Essas soluções são importantes para reduzir as emissões de GEE no país e incluem medidas como a produção de biocombustíveis, a melhoria da eficiência energética de edificações e transportes, o uso de fontes renováveis de energia, a redução do desmatamento e a recuperação de áreas degradadas.
Além disso, o SEEG avalia os cinco setores que são fontes de emissões – Agropecuária, Energia, Mudanças de Uso da Terra, Processos Industriais e Resíduos – com o mesmo grau de detalhamento contido nos inventários de emissões. Os dados disponibilizados na plataforma cobrem o período de 1970 até 2020, exceto para o setor de Mudança de Uso da Terra, que tem a série de 1990 a 2020. O período anterior a 1990 não é coberto pelos inventários de emissões. Os dados do SEEG também são apresentados de forma alocada pelos 26 Estados e o Distrito Federal.
O SEEG é uma ferramenta importante para o combate ao efeito estufa, pois fornece informações claras e acessíveis sobre as emissões de gases de efeito estufa no Brasil e ajuda a identificar as ações de mitigação e adaptação necessárias para promover o desenvolvimento sustentável. Com esses dados, é possível criar políticas públicas mais eficazes e engajar a sociedade na luta contra as mudanças climáticas.
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