top of page

Desmatamento Recorde na Amazônia e a Força do REDD+

  • Foto do escritor: Amazon Connection Carbon
    Amazon Connection Carbon
  • 30 de ago.
  • 3 min de leitura

Entre 2023 e 2024, o Global Forest Watch do WRI registrou um aumento de 80% na perda de florestas tropicais primárias, alcançando um recorde mundial de 6,7 milhões de hectares. Especificamente no Brasil, esse índice disparou com +147,3%, totalizando 2,82 milhões de hectares — o equivalente a 42% da devastação global .

Além disso, os incêndios se tornaram a maior ameaça: 49,5% da perda de vegetação no mundo foi provocada pelo fogo. No Brasil, as queimadas aumentaram 6,6 vezes, atingindo 1,86 milhão de hectares, ou cerca de 66% do total brasileiro.


A combinação entre desmatamento, degradação e clima extremo cria condições críticas: o solo desprotegido favoreceu focos de calor, sobretudo pela coivara, técnica agrícola tradicional que, durante a seca mais severa dos últimos 70 anos, tornou-se extremamente perigosa.


O surgimento dos mecanismos REDD+ no Brasil

Para conter essa catástrofe ambiental, o Brasil se voltou com mais urgência ao REDD+ (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal). O programa funciona por meio de:

  • Monitoramento por satélite e sensoriamento remoto, que detecta desmatamentos e focos de calor em tempo real;

  • Engajamento local, com capacitação de povos e comunidades tradicionais em manejo sustentável, práticas agroecológicas e combate ao fogo;

  • Créditos de carbono, que motivam a conservação ao transformar florestas intactas em ativos financeiros.


Ciência aplicada: as universidades federais em foco

As instituições federais brasileiras se tornaram protagonistas na pesquisa e na implementação de REDD+:


  • UFAM (Universidade Federal do Amazonas), em colaboração com a Universidade de Hohenheim, realiza estudos em genômica de insetos e documenta a participação de instituições REDD+ no Amazonas, expondo desafios regulatórios e institucionais no estado. 


  • UFPA (Universidade Federal do Pará) combina pesquisa científica com ações comunitárias, liderando a Rede Pará de Bioeconomia e integrando 12 universidades federais na Rede Cisam, que fortalece temas como monitoramento ambiental e populações tradicionais. 


  • O INPA (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia) conduz projetos voltados ao estudo de inventários florestais, da resposta das florestas ao CO₂ atmosférico e da dinâmica do ciclo carbono-água na Amazônia.

Essa rede acadêmica gerou bases para políticas eficazes e inovadoras: desde inventários botânicos até modelagens climáticas integradas ao REDD+


REDD+ Xikrin do Cateté: do plano à prática

O Projeto REDD+ Xikrins do Cateté, promovido pela Amazon Connection Carbon, é um caso emblemático:


  • Desenvolvido na Terra Indígena Xikrin do Cateté, de 439 mil hectares e cerca de 1.700 habitantes; 


  • Combina monitoramento por sensoriamento remoto com técnicas de manejo tradicional, capacitando a comunidade Xikrin para identificar e combater incêndios de forma autônoma;


  • Prioriza monitoramento comunitário, manejo sustentável e geração de créditos de carbono com integridade; 


Sua eficácia reforça como políticas locais, ciência e tecnologia podem prevenir incêndios e preservar ecossistemas.


O papel central e o apelo da Amazon Connection Carbon

Diante do risco crescente de colapso das florestas tropicais, o REDD+ Xikrin do Cateté não é apenas um projeto: é um modelo replicável de impacto positivo. A Amazon Connection Carbon atua:


  • Integrando tecnologia (monitoramento por satélite, análise de dados) com sabedoria tradicional;


  • Capacitando comunidades locais para resistir ao fogo e preservar a biodiversidade;


  • Gerando créditos de carbono com credibilidade técnica e transparência. 


A Amazon Connection Carbon convida você a entrar no mercado de carbono com confiança e responsabilidade. Ao conhecer e apoiar o Projeto REDD+ Xikrin do Cateté, você:


  1. Protege florestas primárias de grande importância para o equilíbrio climático global; 


  2. Fortalece o protagonismo indígena e as economias tradicionais; 


  3. Investe em soluções baseadas em ciência e tecnologia;


Abrace a floresta. Invista no futuro. Conheça a Amazon Connection Carbon.


Fontes 

• Global Forest Watch / WRI (ufpa.br

• UFAM – cooperações e estudos REDD+ (bionorte.propesp.ufpa.br

• UFPA – redes de pesquisa socioambiental (amazonianacop.ufpa.br

• UFMG – BIO‑RED, RAINFOR e modelagem climática (ppginpa.eco.br

• INPA – AmazonFACE, RAINFOR, inventários (gov.br

• Xikrin do Cateté – dados e território (pt.wikipedia.org)

Comentários


bottom of page