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COP30: sociedade civil pode integrar delegação brasileira

  • Foto do escritor: Amazon Connection Carbon
    Amazon Connection Carbon
  • 20 de set.
  • 3 min de leitura

A sociedade civil — organizações sociais, movimentos, academia, setor privado e autoridades subnacionais — já pode se inscrever para fazer parte da delegação brasileira na COP30. O prazo vai até 30 de setembro de 2025. Todas as inscrições são online, pelo Portal Brasil Participativo.


Governo Federal | Brasil Participativo
Governo Federal | Brasil Participativo

Quem pode participar


Podem se candidatar:


  • ONGs, movimentos sociais, coletivos, entidades acadêmicas, comunidades tradicionais e povos indígenas;

  • Organizações do setor privado;

  • Órgãos subnacionais — estados, municípios e Distrito Federal (nos poderes Executivo, Legislativo ou Judiciário).


Para povos indígenas, há um procedimento específico, feito via Ministério dos Povos Indígenas, também online.


Se seu grupo ou instituição se enquadra em uma dessas categorias, vale considerar seriamente participar — o acesso à Zona Azul da COP, onde ocorrem as negociações oficiais, é uma oportunidade valiosa de influência e articulação.


Mas por que Belém?


Agência Brasil | Foto: Ricardo Stuckert
Agência Brasil | Foto: Ricardo Stuckert

Agora, vamos recapitular um pouco: como chegamos até aqui, com a Amazônia sendo palco da COP30. E por que isso pode importar para quem pensa em participar.


  • Origem da candidatura

    A ideia de sediar a COP30 no Brasil começou a ganhar corpo ainda em 2022 quando o Governo Federal comprometeu-se em Xarm el-Sheikh (COP27) a realizar, nos territórios amazônicos, o próximo encontro.


  • Oficialização de Belém

    Em janeiro de 2023, Belém foi formalmente escolhida como candidata brasileira para sediar a COP30, após articulação entre governo federal e estadual do Pará. Em maio daquele ano, sua candidatura recebeu apoio regional — da América Latina e Caribe — no grupo GRULAC, o que é um passo obrigatório nas normas da ONU para escolha de sedes.


  • Aprovada internacionalmente

    A confirmação final veio durante a COP28, em Dubai. Lá, os outros países aceitaram oficialmente que Belém sediará a COP30 em novembro de 2025.


  • Por que Belém faz diferença

    • Estar na Amazônia traz simbolismo real: é impossível discutir mudanças climáticas globais sem olhar para regiões que têm papel chave no equilíbrio climático do planeta. Belém, como porta de entrada para a floresta, conecta debates globais com realidades locais — povos indígenas, biodiversidade, preservação, desmatamento.


    • Também há um compromisso do governo em destacar essas realidades concretas, não apenas discursivas, seja via políticas climáticas, investimentos em infraestrutura ou gestão ambiental.


E o que isso significa para você?


Se você se interessa por meio ambiente, justiça climática, preservação da Amazônia ou atuação pública ou social nessa área, esta é uma chance de fazer parte do debate oficial — não apenas assistir. Integrar a delegação brasileira pode abrir portas para:


  • representar comunidades ou públicos pouco ouvidos;

  • levar demandas específicas locais para mesas de negociação;

  • construir redes com atores nacionais e internacionais;

  • acompanhar de perto decisões que vão afetar políticas públicas, financiamento climático, preservação florestal, direitos territoriais.


Como fazer a inscrição


  • Acesse o formulário no Portal Brasil Participativo;

  • Preencha seus dados, sua entidade, o setor que representa e sua justificativa de participação;

  • Aguarde confirmação: quem for selecionado receberá instruções por e-mail da UNFCCC para retirada da credencial.


Se você faz parte da sociedade civil, do setor privado ou público e deseja estar na delegação do Brasil para acompanhar de perto a COP30, basta acessar o link e se inscrever: Formulário Participativo para COP30


A Amazon Connection Carbon


Seguimos atentos em cada passo da organização da COP30: os editais de credenciamento, os preparativos de infraestrutura em Belém, as discussões políticas e diplomáticas.


Vamos seguir juntos nessa cobertura — acompanhando de perto o que realmente vai se decidir, como se vai se preparar, e o que isso tudo vai significar para o Brasil, para a Amazônia e para você.

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